IMPREVISÍVEL COMO O GOZO
Ninguém vai a Las Vegas, por acaso. A máquina da sorte faz sonhar.
Deixa a máquina do cassino rolar e o dólar cair, dez, cem, mil… Deixa a máquina falar:
— Sou a máquina da sorte, dura e linda como um diamante. Deixo-te de mãos vazias ou te douro a palma. Onde quer que você olhe neste saguão estou eu, que me multiplico porque faço sonhar o pobre e o rico, lado a lado, idênticos aqui diante da sorte como diante da morte… O cassino como o bordel, a máquina como a cama para você se perder, se soltar, tirar o freio da vida e ir, meu bem…