ATÉ O AMANHECER Amava-o na incerteza do retorno, esperando-o nas tardes longas consumidas à janela, olhar no vazio da praça, no descampado do horizonte. Amava-o entregando-se toda noite à avidez que tinha, esquecida do tempo até o amanhecer. A trilogia do amor/O sexophuro Utamaro II (?-1833), “Amantes se beijam diante da janela”, xilogravura em cores, 1810-1820, Galeria Lella & Morra, Veneza. Veja mais posts PENSO NOS OUTROS, LOGO EXISTO Da famosa frase de Descartes, Penso, logo existo, Jacques Lacan, por ser psicanalista e trabalhar com a palavra para decifrar o inconsciente, […] 18 de julho de 2017 O POSSÍVEL É O MÁXIMO Vira e mexe, eu ouço alguém dizer “O máximo que eu consegui fazer foi isso”. A pessoa que diz tal coisa está sendo […] 1 de janeiro de 2019 O AMOR DISPENSA PROVAS Quem ama se realiza fazendo o que o amado deseja. Não faz para dar uma prova de amor, faz simplesmente. Já no […] 12 de junho de 2018 A VIDA SURPREENDE SEMPRE A vida escapa, ela faz bem pouco do nosso projeto de vida. Nada é mais difícil do que lidar com isso, e é […] 3 de abril de 2018 MÃE É MÃE, MESMO DEPOIS DE MORTA Quem diz essa frase é uma personagem da peça Dora não pode morrer, que escrevi por ter negado a doença que tive. […] 28 de novembro de 2017 FOGO E MEL O amante, quando? O que, me vendo ou me ouvindo, saberá dizer: A tudo eu prefiro te amar. O homem para […] 12 de novembro de 2019