ATÉ O AMANHECER Amava-o na incerteza do retorno, esperando-o nas tardes longas consumidas à janela, olhar no vazio da praça, no descampado do horizonte. Amava-o entregando-se toda noite à avidez que tinha, esquecida do tempo até o amanhecer. A trilogia do amor/O sexophuro Utamaro II (?-1833), “Amantes se beijam diante da janela”, xilogravura em cores, 1810-1820, Galeria Lella & Morra, Veneza. Veja mais posts EROS E PSIQUE Eros quer ser um amante velado. Só quer encontrar Psique, à noite, protegido pela escuridão. Por não aceitar a condição, Psique ilumina […] 7 de janeiro de 2020 EXISTE O BOM USO E O MAU USO DO CONHECIMENTO O conhecimento é bem usado quando, de uma forma ou de outra, ele ilumina. Será mal-usado sempre que servir para oprimir o próximo. […] 29 de janeiro de 2019 A verdadeira beleza é a da inclusão A frase me ocorreu pensando no carnavalesco Joãozinho Trinta. Embora paraplégico, ele abriu o desfile de 2006, da Escola de Vila Isabel, […] 4 de abril de 2017 PARA HUMANIZAR A MORTE, É PRECISO ABREVIAR A AGONIA A frase acima me ocorreu lendo o que escrevi no romance Consolação, cuja heroína deseja o fim da agonia do marido. Desde […] 20 de fevereiro de 2018 O CORPO E A DANÇA As pessoas se metamorfoseiam quando dançam, exaltando o corpo. Como na relação sexual. Também por isso, a dança é um recurso erótico […] 5 de março de 2019 O AMOR E A DÚVIDA O amor não suporta a dúvida. Ninguém expressou isso melhor do que Shakespeare, através de Hamlet, que diz para Ofélia: Duvida […] 21 de janeiro de 2020