ATÉ O AMANHECER Amava-o na incerteza do retorno, esperando-o nas tardes longas consumidas à janela, olhar no vazio da praça, no descampado do horizonte. Amava-o entregando-se toda noite à avidez que tinha, esquecida do tempo até o amanhecer. A trilogia do amor/O sexophuro Utamaro II (?-1833), “Amantes se beijam diante da janela”, xilogravura em cores, 1810-1820, Galeria Lella & Morra, Veneza. Veja mais posts O que a gente já perdeu, o destino não tira Não há como não perder seres queridos. Nós estamos destinados a este sofrimento. Dizer que o destino não nos tira o que […] 30 de janeiro de 2018 O AMOR E A MORTE Psique poderia ter morrido de amor. Para recuperar Eros, ela atravessa o rio das mortes e corre risco de vida. Mas […] 4 de fevereiro de 2020 A PAIXÃO DO ÓDIO É INDISSOCIÁVEL DA PAIXÃO DA IGNORÂNCIA Tradicionalmente se diz que as paixões humanas são três: a do amor, a do ódio e a da ignorância. O amor pode […] 31 de outubro de 2017 CRUELDADE Queira ou não, o sado-masoquismo existe. O homem não me quer só dizendo sim, só querendo o que ele deseja? Darei […] 2 de julho de 2019 O OBJETO DE ARTE É UMA FONTE DE JUVENTA Com a sua imaginação, o artista cria uma realidade até então inexistente. Ao criá-la, se surpreende e se renova. Por isso, o […] 9 de maio de 2017 A VIDA É MAIS IMPORTANTE DO QUE O PAÍS NATAL Escrevi no Papagaio e o Doutor que o emigrante está destinado a colher o pomo da saudade. Será mesmo? Os que estão fugindo […] 4 de setembro de 2018