O MANDARIM MARAVILHOSO
A literatura erótica nutre o imaginário do Oriente e do Ocidente; produziu mil e uma formas de inspiração.
Qual Oriente de jade e ouro ele quer? Deseja ser um mandarim? Lótus de Ouro, então, numa alcova perfumada, onde só há lençóis de seda.
Pede que separe primeiro as pernas… Separo. Que eu, para aumentar a sua virilidade, lhe sopese o sexo? Isso faço, até segurar um cetro na mão.
O mandarim me imagina agora em cima dele? Por que não? Se depois ele me suspende e me leva para o leito e a cada passo me puxa e se empurra até o fundo, me lembro do homem que vi no livro chinês na posição do cavalo em marcha que olha as flores e me digo que sou mesmo Lótus de Ouro.